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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Submarino-robô usa propulsão inspirada em peixe-elétrico

Os engenheiros da Universidade de Bath, na Inglaterra, parecem decididos a construir um Zoológico robótico.

Não satisfeitos com seus robôs saltitantes inspirados em esquilos, gafanhotos e até pulgas, eles agora lançaram mais um robô inspirado em peixes, o Gymnobot.

Meio peixe, meio submarino

Existem várias abordagens para a criação de peixes robotizados, incluindo os robôs verdadeiramente biomiméticos, que se parecem e se movimentam como peixes, até os submarinos robotizados, que pedem emprestada alguma característica dos peixes para otimizar seu funcionamento.

A equipe do professor William Megill adotou esta última abordagem. Inspirando-se no peixe-elétrico da Amazônia, os pesquisadores construíram um submarino e substituíram sua hélice por uma barbatana inferior que se movimenta como a barbatana do peixe.

Um sistema de virabrequins, semelhantes ao de um motor de automóvel, faz com que a barbatana ondule de forma precisa, movendo o submarino. O conjunto de virabrequins é movimentado por um motor elétrico. O corpo do submarino é feito de uma estrutura rígida. Apenas a barbatana se movimenta.

Navegando em águas rasas

O objetivo da pesquisa é criar um robô que seja capaz de filmar e coletar dados da vida marinha nas proximidades da costa, onde a profundidade é muito pequena para os submersíveis tradicionais, movidos por hélices, e cheia de obstáculos, exigindo manobras precisas.

"O peixe-elétrico tem uma barbatana central que se movimenta ao longo do seu corpo e cria uma onda na água que permite que ele nade para frente ou para trás com facilidade," diz o Dr. Megill.

"O Gymnobot imita essa barbatana e cria uma onda na água que o movimenta. Esta forma de propulsão é potencialmente muito mais eficiente do que um propulsor convencional e é mais fácil de controlar em águas rasas próximas à costa," diz ele. (Fonte: Inovação e Tecnologia)

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Japoneses desenvolvem robô personal trainner

Taizo mede 70 centímetros de altura e pode executar 30 tipos diferentes de exercícios para idosos.

Os cientistas japoneses cada vez caminham mais em direção à epopeia futurista da substituição de pessoas por robôs humanoides. Por aqui pode ainda parecer coisa de ficção científica, mas o mais novo membro dessa família de artefatos hiper tecnológicos é Taizo, um robô personal trainer, projetado para auxiliar idosos na prática de exercícios físicos. Taizo, nome originado da palavra Taisoo, que significa "ginástica" em japonês, pode executar 30 tipos diferentes de exercícios.

Desenvolvido pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Industrial Avançada (AIST, na sigla em inglês), Taizo usa um traje espacial, tem 70 centímetros de altura e pesa 7 quilos. Quase todos os exercícios são feitos em uma cadeira especial, mas o robô também pode realizar algumas atividades de pé. Taizo também fala algumas frases, como "olá" e "vamos fazer outro exercício", e poderá ser comercializado já em 2010, custando cerca de 800 mil ienes (R$ 15,8 mil). (Fonte: Época/G1)

Nota do Editor:
Do jeito que a população mundial está envelhecendo, no futuro, quem vai tomar conta de nós?

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Robô maestro em ação...

Pela primeira vez, nos Estados Unidos, um robô regeu uma orquestra sinfônica, nesta terça-feira à noite (13/05/2008), entusiasmando a platéia, em Detroit (Michigan, norte dos EUA).


Músicos e amantes da música aplaudiram sem parar o pequeno robô, do projeto Asimo (Advanced Step in Innovative Mobility), da Honda, que dirigiu a orquestra sinfônica de Detroit em uma versão de "L'impossible rêve", na primeira parte de um concerto privado com o violoncelista Yo-Yo Ma.
"É fascinante de ver. A tecnologia é surpreendente", exclamou trombonista Randall Hawes, há 22 anos músico da orquestra.
"Fiquei impressionado de ver como sua atitude era natural quando ele apareceu e quanto ele estava imóvel".
Ainda assim, Hawes não acredita que o pequeno robô esteja, algum dia, em condições de substituir um regente em carne e osso.
"Nós reagimos em relação a ele, mas ele não reage em relação a nós", comentou.
"Era a única que estava faltando. Nós sabíamos quando ele ia parar e, então, paramos ao mesmo tempo que ele".
A orquestra sinfônica convidou o robô Asimo, depois que a Honda doou um milhão de dólares para uma fundação que se dedica a despertar o interesse das crianças dos bairros mais pobres de Detroit para a música. A Honda possui 25 robôs Asimo. (Fonte: Yahoo Notícias)

O futuro das babás...

Crianças observam o robô desenvolvido pela empresa Aeon e lançado em Fukuoda, Japão. Os pais japoneses que não têm com quem deixar seus filhos poderão confiá-los agora a uma simpática babá-robô que jamais se cansa ou cede à vontade das crianças. Foto:Toru Yamanaka/AFP


Os pais japoneses que não têm com quem deixar seus filhos poderão confiá-los agora a uma simpática babá-robô que jamais se cansa ou cede à vontade das crianças.
A Aeon Co. anunciou nesta terça-feira que começou a vender um robô de 1,4 metro de altura que tem como função tomar conta de crianças.
Se os pais quiserem deixar seus filhos com esta máquina, que tem o tamanho de uma criança, devem programá-la com códigos especiais que determinarão o que o robô deve fazer.
Isso também permite que a babá mecânica identifique as crianças por seus nomes e idades e fale com elas, apesar de seu vocabulário ainda limitado no momento.
Esta máquina, desenvolvida junto com o principal criador de robôs Tmusk, também pode utilizar um projetor em um de seus olhos para lançar mensagens de advertência ou mostrar fotos que tirou com a câmera instalada no outro olho.
A Tmsuk e a Aeon têm a intenção de desenvolver ainda mais esta tecnologia para destinar robôs para outras tarefas.
No Japão, as empresas cada vez mais utilizam os humanóides para serviços de segurança, recepção e outras responsabilidades. (Fonte: YahooNotícias)

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Gatos-robôs podem virar mascotes de idosos britânicos

Funcionária da fabricante japonesa de brinquedos eletrônicos Sega apresenta um robô em forma de gato, lançamento da empresa. (Foto: AFP/Yoshikazu Tsuno)

Gatos mecânicos e outros tipos de máquinas estão sendo criados para fazer companhia a idosos britânicos. Esta relação entre robôs e humanos pode virar realidade dentro de 3 anos, se a sociedade for convencida a fazer esse tipo de experiência.

Segundo um relatório da Real Academia de Engenharia, publicado nesta quinta-feira, os soldados-robôs e dispositivos cirúrgicos estão sendo rapidamente desenvolvidos, mas o debate ético e jurídico está ficando para trás. Além de criar mascotes-robôs, seria possível também automatizar babás, terapeutas e companhias sociais e até mesmo sexuais, segundo o estudo.

De acordo com informações do G1, como os idosos devem constituir cerca de metade da população britânica até 2020, os robôs também poderiam ajudar a cuidar da saúde desse grupo. Um mascote robótico poderia, por exemplo, disparar um alarme em caso de acidente. Mas há desafios éticos, como a possibilidade de que os robôs contribuam para um maior isolamento dos idosos.

Um dos modelos é o Dream Cat Venus (foto), da Sega, que responde a estímulos táteis e de voz. Ele foi apresentado no Toy Show de Tóquio, em julho.(Fonte: diário de Canoas)

Fidel diz que robôs substituirão trabalhadores e soldados

O líder cubano Fidel Castro disse que os robôs americanos podem substituir os "soldados imperiais nas guerras de conquista", além de tirar o emprego de milhões de trabalhadores, em artigo divulgado hoje pela imprensa oficial local.

"Se os robôs nas mãos das transnacionais podem substituir os soldados imperiais nas guerras de conquista, quem deterá as transnacionais na busca de mercado para seus produtos?", diz o ex-presidente na coluna "Reflexões", em artigo intitulado "O império e os robôs".

"Assim como inundaram o mundo com automóveis que hoje competem com o homem pelo consumo de energia não renovável e até pelos alimentos transformados em combustível, podem também inundá-lo de robôs que tirem milhões de trabalhadores de seus postos de trabalho", prossegue Fidel.

Para o líder cubano, os cientistas poderiam desenhar robôs capazes de governar e, assim, economizariam o que chamou de "horrível, contraditório e confuso trabalho do Governo e do Congresso dos EUA".

"Sem dúvida fariam um trabalho melhor e mais barato", ironiza o ex-presidente cubano, que completou 83 anos na quinta-feira passada e não aparece em público desde julho de 2006 por razões de saúde. EFE (Fonte: G1)