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quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Cérebro Robô vai ensinar outros robôs pela internet


Entendimento robótico
O projeto Cérebro Robô pretende criar um sistema computacional de grande escala capaz de aprender a partir dos recursos disponíveis na internet.
O programa está atualmente baixando e processando 1 bilhão de imagens, 120.000 vídeos do YouTube, 100 milhões de documentos do tipo "Como Fazer", além de manuais de eletrodomésticos.

A informação está sendo traduzida para um formato de fácil acesso para robôs de vários tipos, que poderão acessá-la quando precisarem.
"Nossos laptops e telefones celulares têm acesso a todas as informações que queremos. Se um robô encontrar uma situação que não tenha visto antes, ele então poderá consultar o Cérebro Robótico na nuvem," disse Ashutosh Saxena, da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos.

Saxena e seus colegas das universidade de Cornell, Stanford, Brown e Berkeley afirmam que o Cérebro Robô será capaz de processar imagens para identificar objetos e, associando imagens e vídeos com textos, ele vai aprender a reconhecer objetos e como eles são usados, juntamente com a linguagem e o comportamento humanos associados a cada situação.

O projeto tem semelhanças com a nuvem RoboEarth, do Instituto Federal de Tecnologia da Suíça, que está criando uma internet para robôs.
Mas o objetivo maior do Cérebro Robótico é que ele adquira "entendimento" das informações coletadas.

 O sistema emprega o que os cientistas da computação chamam de "aprendizagem profunda estruturada", onde a informação é armazenada em vários níveis de abstração. [Imagem: Robo Brain/Divulgação]

Aprendizagem profunda estruturada
Para servir como ajudantes em nossas casas, escritórios e fábricas, os robôs assistentes terão de entender como o mundo funciona e como os seres humanos ao seu redor se comportam.

Os pesquisadores em robótica vêm tentando ensinar-lhes uma coisa de cada vez: como abrir uma porta, como despejar bebida em um copo, como guardar a louça e quando não interromper duas pessoas em uma conversa.
A ideia do projeto Cérebro Robô é fazer tudo isso de uma vez só.
 
O sistema emprega o que os cientistas da computação chamam de "aprendizagem profunda estruturada", onde a informação é armazenada em vários níveis de abstração.
Uma poltrona é um membro da classe das cadeiras, enquanto, em outro nível, as cadeiras são móveis. O Cérebro Robô já sabe que cadeiras são algo em que os humanos podem sentar-se, mas que um ser humano também pode se sentar em um banquinho ou no gramado.

Modelo de Markov
O cérebro computadorizado de um robô armazena o que ele aprendeu em um formato que os matemáticos chamam de modelo de Markov, que pode ser representado graficamente como um conjunto de pontos conectados por linhas (formalmente chamado de nós e arestas).

Os nós podem representar objetos, ações ou partes de uma imagem, e a cada um é atribuída uma probabilidade - o quanto você pode variar a informação e ela ainda se manter correta.

Na busca por conhecimento, o cérebro de um robô faz a sua própria cadeia de associações, e procura na base de conhecimento por informações que correspondam a esses limites.

Tal como um aluno humano, o Cérebro Robô terá professores, graças ao auxílio comunitário. O site irá mostrar as coisas que o cérebro aprendeu, e os visitantes poderão fazer acréscimos e correções.[Fonte: Inovação Tecnológica]

O site, de caráter bastante técnico, pode ser visto no endereço: http://robobrain.me

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Cientistas inventam chip que aprende como cérebro humano

Cientistas apresentaram nesta quinta-feira um chip do tamanho de um selo dos correios, que opera como um supercomputador que imita o funcionamento do cérebro humano.
O chamado chip "neurossináptico" abre todo um leque de possibilidades na computação, de carros que se dirigem sozinhos a sistemas de inteligência artificial que podem ser instalados em celulares inteligentes, explicaram seus criadores.
Cientistas de IBM, Cornell Tech e colaboradores de todo o mundo disseram que foi preciso adotar um novo conceito de design em comparação com arquiteturas de computação prévias, avançando para um sistema chamado de "computação cognitiva".
"Nós nos inspiramos no córtex cerebral para desenhar esse chip", afirmou Dharmendra Mohda, diretor científico da IBM para a computação inspirada no cérebro.
Mohda explicou que a linhagem dos computadores atuais remonta a máquinas criadas nos anos 1940, que são, essencialmente "calculadoras de números sequenciais", que agem de forma matemática, ou que executam tarefas próprias da parte esquerda do cérebro, porém um pouco mais.
Já o novo chip, também chamado "TrueNorth", opera imitando o lado "direito do cérebro", onde estão as funções que processam a informação percebida pelos sentidos, razão pela qual pode responder a imagens, aromas e informações do entorno para "aprender" a agir em diferentes situações.
O sistema consegue fazer isso usando uma grande rede de "neurônios e sinapses", similares às que o cérebro humano utiliza para usar informação compilada dos sentidos.
Os cientistas projetaram o TrueNorth com um milhão de neurônios programáveis e 256 milhões de sinapses programáveis em um chip com 4.096 núcleos e 5,4 bilhões de transistores.
Outro fator importante desse chip é seu baixo consumo, pois é capaz de funcionar com uma pequena bateria como as utilizadas nos fones de ouvido, razão pela qual pode ser instalada em carros, ou celulares inteligentes.
Seus inventores acreditam que ainda levará anos para que o chip esteja disponível em aplicativos comerciais, mas destacam que tem o potencial de "transformar a sociedade" - sobretudo, quando "computadores híbridos" combinarem, no futuro, as capacidades do lado esquerdo e direito do nosso cérebro.[Fonte: Terra]


quarta-feira, 25 de junho de 2014

A jornalista poliglota é um robô; veja a novidade criada por japoneses

Parece que a era dos replicantes prevista em filmes de ficção científica como Blade Runner não está mais tão distante. A mais recente inovaçao é a robô jornalista Kodomoroid (Childroid), que foi mostrada no Museu Nacional de Ciência Emergente e Inovação, em Tóquio, no Japão. 
Outro modelo chamado Otonaroid (Adultroid), de cabelos longos, também foi exibido pelo professor Hiroshi Ishiguro, diretor do laboratório de inteligência robótica da Universidade de Osaka, no curso de engenharia científica. Os dois modelos foram desenvolvidos para ler as notícias como se fossem âncoras de televisão.
Você confiaria na notícia lida por um robô ao invés de um humano? (Foto: Reprodução)Você confiaria na notícia lida por um robô em vez de um humano? (Foto: Reprodução)
O acabamento externo das duas robôs é de silicone, que imita a textura da pele humana. Ao interagir fisicamente com Kodomoroid ou com Otonaroid, a característica estranha que mais chama atenção é sua temperatura baixa. Mas o corpo das duas unidades artificiais foi modelado para realmente parecer com um ser humano.
Otonaroid é uma versão madura da Kodomoroid (Foto: Reprodução)Otonaroid é uma versão madura da Kodomoroid (Foto: Reprodução)
Com notícias pré-programadas, o robô “lê” as informações e fala num tom de voz sereno e calmo quais são as notícias mais importantes do vídeo. Os japoneses estão desenvolvendo timbres sonoros para todas as línguas. Qual é a principal vantagem de ter uma máquina no lugar de um âncora de TV? Ele não mostra emoções exageradas nem diante das boas notícias e sequer ao mencionar catástrofes. Ou seja, é um narrador mais neutro para as informações televisivas. 
Kodomoroid e Otonaroid ficarão disponíveis no museu de Tóquio para interagir com visitantes. De acordo com o professor e pesquisador Ishiguro, “este experimento vai trazer um feedback importante enquanto exploramos o que é humano”. Algumas pessoas desavisadas podem confundir as duas robôs com mulheres de verdade, mas elas ainda possuem comportamentos distantes do que consideramos familiar.[Fonte: TechTudo]


Hiroshi Ishiguro vem desenvolvendo robôs há 20 anos, com a melhoria da tecnologia mecânica, e enxerga funções importantes para suas máquinas em um futuro próximo. O fato é que Kodomoroid e Otonaroid podem, por exemplo, não saber improvisar muito bem diante de câmeras, mas certamente transmitem informações com uma precisão que seres humanos não conseguem.