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segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Robô-Cirurgião


Imagine esta máquina de 4 braços cortando a sua carne e introduzindo uma série de pinças e instrumentos em regiões sensíveis do seu corpo. É para o seu bem: trata-se do Da Vinci, o robô cirurgião mais avançado do mundo. Durante a cirurgia, ele transmite imagens em 3D de dentro do corpo do paciente para um cirurgião, que controla os braços robóticos usando uma espécie de joystick. A vantagem é que, além de corrigir em tempo real eventuais tremores das mãos do cirurgião, o robô consegue fazer manobras mais delicadas. “As pinças podem fazer curvas de 90 graus, o que é impossível com os instrumentos tradicionais”, diz José Carlos Teixeira, do Hospital Albert Einstein – 1 dos 3 que possuem a máquina no país. No Brasil, o robô é usado em cirurgias gastrointestinais e de próstata, mas nos EUA ele já faz operações cardíacas – e vai ganhar um novo software, que ajuda os médicos destacando virtualmente certas partes do organismo (usa cores diferentes para mostrar veias e artérias, por exemplo). [fONTE: Super Arquivo]

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Microrrobôs que imitam insetos começam a ser fabricados em larga escala

[Imagem: Edqvist, et al.]

Robôs que imitam insetos

O grupo europeu de pesquisa I-Swarm (enxames inteligentes) vem trabalhando há anos no desenvolvimento de microrrobôs capazes de atuarem em conjunto como insetos, reproduzindo o comportamento coletivo de formigas, abelhas e cupins.

Inicialmente eles idealizaram os nanitos, microrrobôs milimétricos capazes de agir coletivamente.

A seguir, eles propuseram que seus microrrobôs, então do tamanho de uma moeda, poderiam ser utilizados para construir as primeiras obras civis na Lua, antecedendo os astronautas. Utilizando a capacidade que formigas e cupins têm para construir galerias e estruturas elevadas, os pesquisadores esperam usar os mesmos mecanismos para levantar estruturas que possam ser úteis ao ser humano - veja Formigas robóticas poderão construir casas em Marte.

Robôs-insetos

Agora eles atingiram um patamar que consideram essencial para o desenvolvimento de seus conceitos: eles finalmente conseguiram fabricar microrrobôs que se aproximam do tamanho dos insetos que planejam imitar.

A miniaturização da eletrônica está muito além do que seria necessário para a construção de robôs milimétricos. Mas um robô não tem só "cérebro." Robôs precisam de sistemas de comunicação e antenas, para se comunicarem entre si e com a central de controle, meios de locomoção, dispositivos para armazenamento de energia e, não menos importante, sensores, com os quais poderão interagir com o meio ambiente e saber se sua tarefa já foi cumprida.

A realização do que até agora era apenas conceito e projeto dependeu de uma "inovação" quase simplória - os pesquisadores substituíram as soldas, que uniam as diversas partes elétricas, eletrônicas e mecânicas do robô, por uma cola capaz de conduzir eletricidade.

Até mesmo os componentes eletrônicos são colados nas placas de circuito impresso. Em vez das placas rígidas, foi utilizada uma placa flexível com fiações nas duas faces. Depois de fixados os componentes, a placa é enrolada, criando o robô tridimensional.

O espaço é o limite

Cada robô mede menos de 4 milímetros e é movimentado por três pernas vibratórias. Uma quarta perna serve como sensor de toque.

Como o microrrobô é muito pequeno, um minúsculo painel solar montado em sua parte superior é capaz de suprir toda a energia necessária para o seu funcionamento.

O próximo passo da pesquisa é começar a produzir os microrrobôs em larga escala. "Chegou a hora desses robôs miniaturizados deixarem os laboratórios de pesquisa e encontrarem aplicações úteis," comemora o pesquisador Erik Edqvist.

Entre essas aplicações o pesquisador sugere tarefas de vigilância, microfabricação e limpeza. Além, é claro, da construção de obras na Lua ou em Marte. [Fonte: Inovação e Tecnologia]

HAL, Vista Este Robô e Tenha a Força


O HAL (Hybrid Assistive Limb) é um novo tipo de robô que está sendo desenvolvido na Tsukuba University do Japão. Ele é um exoesqueleto que pode ser vestido por uma pessoa, que com a ajuda do HAL pode levantar em média até dez vezes o peso que conseguiria normalmente. O nível de ajuda do exoesqueleto é programado de acordo com a força de quem estiver usando a roupa-robô.

O HAL funciona interpretando o que os seus músculos estão fazendo, e a roupa simplesmente reage a estes impulsos. Às vezes eles reagem até mais rápido do que os seus músculos, e então o HAL pode se mexer antes mesmo de você levantar o braço. O HAL já inclusive passou por uma prova de fogo quando dois alpinistas profissionais carregaram no colo duas pessoas com deficiências de locomoção até o topo de uma montanha na Suíça, leia aqui no MSNBC. Os desenvolvedores dizem que a roupa robô estará a venda nos próximos anos, devendo custar aproximadamente US$ 20 mil.
Saiba mais sobre exoesqueletos no Wikipedia. [Fonte: Digitaldrops]

Uma Roupa Robótica para Reabilitação

As empresas Japonesas Matsushita (Panasonic) e Activelink criaram em parceria com a Universidade Gakuin de Kobe uma jaqueta robótica que ajuda a reabilitar pessoas com determinado tipo de paralisia em um dos braços. A jaqueta é colocada sobre o corpo e braços, e permite que a pessoa mexa seu outro braço normalmente enquanto busca imitar os músculos na área paralisada para reabilitar o paciente lembrando como é mover aquela parte do corpo. A medida em que a pessoa aprende a usar os “compressores que esticam e dobram”, ela pode usar a jaqueta de 7.2 kg para conseguir estímulos em partes do seu corpo que estavam imóveis.

A Activelink planeja fazer testes com a roupa no hospital de Hyogo, Japão, e comercializar a tecnologia a partir de março de 2009. A jaqueta pesa 7.2 kg, e vai custar US$ 17.159. Pode ser caro, mas a tendência é baixar e este produto pode melhorar a vida de muitas pessoas. Ela só funciona com a parte de cima da cintura, mas ficamos aguardando inventarem umas calcas robóticas. [Fonte: Digitaldrops]

Power Loader, Um Exoesqueleto Para te dar uma Força!


O Power Loader da Panasonic é um exoesqueleto que aumenta muito a força de uma pessoa, permitindo que ela levante pesos de até 100 kg sem fazer o menor esforço. O próprio Power Loader pesa 230 kg, com seus 18 motores eletromagnéticos e uma garra gigante para pegar objetos que lembra muito a do exoesqueleto usado por Sigourney Weaver no filme Aliens, de onde tomou o nome emprestado.

O sistema de controle tem force feedback, assim você pode levantar os objetos de forma natural, sem sobressaltos. O Power Loader é construído em liga de alumínio e no momento ainda é um protótipo funcional. A Activelink, que é uma subsidiária da Pansonic, pretende comercializar o Power Loader até 2015. Saiba mais no Manichi (site traduzido). [Fonte: Digitaldrops]