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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Robô aprende o que é certo e errado como uma criança

Pesquisadores da Universidade de Tsukuba, no Japão, desenvolveram um novo sistema de reconhecimento facial para robôs que define o que é certo ou errado. O sistema funciona com um suporte preso à cabeça do pesquisador para detectar se a pessoa está rindo ou não, como uma forma de aprovação ou reprovação das ações do robô. Depois, o sistema envia estes algoritmos para o robô, que reprograma suas ações de acordo com os estímulos da recepção humana.

De acordo com as feições da pesquisadora, o robô solta ou não uma bolinha. (Foto: Divulgação)
Anna Gruebler e seus colegas pesquisadores dizem que esta nova tecnologia é mais avançada do que outras semelhantes já lançadas, pois ela funciona em locais com pouca luz, enquanto a pessoa anda ou até mesmo sem a necessidade de estar na visão da câmera do robô. Ou seja, o dispositivo acoplado à cabeça, além de não utilizar eletrodos presos ou fios, oferece uma resposta certeira para o receptor.
 
O dispositivo funcionou em 97% das tentativas e foi demonstrado em vídeo na Conferência Internacional de Robôs Humanoides de 2011, na Eslovênia. Na ocasião, o robô é colocado em uma situação de preferência. De acordo com as feições de uma pessoa, ele solta ou não uma bolinha. De início, o robô é um pouco lento e hesita bastante. No entanto, a medida que o treino e o reconhecimento facial ocorre, ele responde com mais rapidez.
De acordo com os especialistas, o método do sistema é similar ao ministrado por pais para ensinar crianças o que é certo ou errado. O próximo passo, segundo Anna Gruebler e sua equipe, é aplicar o dispositivo em outras situações. Só não sabemos ainda para que tipo de funções estes cientistas imaginam testar o dispositivo.
No vídeo, é mostrado como o robô interage com a pesquisadora.

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